Como saber se meu celular está sendo rastreado? Veja o guia definitivo
Como saber se meu celular está sendo rastreado? Veja o guia definitivo.
Está suspeitando que o seu celular está sendo rastreado ou grampeado por alguém? Veja como saber se de fato isso está acontecendo por meio de alguns sinais específicos
Se você imagina que o seu celular pode estar sendo rastreado, saiba que existem formas de descobrir. É verdade que smartphones são suscetíveis a ataques de malwares espiões, os chamados spywares ou stalkerwares, capazes de rastrear as informações das vítimas. Embora os spywares ajam de forma silenciosa, há alguns sinais que podem indicar que o aparelho está sendo rastreado.
Por exemplo, se o seu smartphone apresenta picos inesperados no consumo de dados móveis, queda repentina da bateria ou anúncios pop-up saltando na tela, é provável que ele tenha sido hackeado e invasores estejam espionando suas atividades. Por esse motivo, se você está se perguntando “como saber se meu celular está sendo rastreado”, seja ele Android ou iPhone, não deixe de conferir a matéria a seguir — ao longo dela, o TechTudo separou os sete principais indícios que ajudam a descobrir se o seu aparelho foi grampeado e está sendo monitorado por alguém. Além disso, saiba como se proteger destes ataques.
Como saber se meu celular está sendo rastreado: confira os sete principais sinais
Se você está se perguntando “como saber se meu celular está sendo rastreado ou monitorado por alguém?”, saiba que existem alguns indicativos de que essa situação pode estar acontecendo. No índice abaixo, veja cada um deles que será descrito em detalhes.
- Alto consumo de dados móveis
- Queda drástica da bateria
- Envio ou recebimento de mensagens desconhecidas
- Superaquecimento
- Aplicativos suspeitos
- Publicidade saltando na tela
- Ruídos de fundo
Como se proteger e evitar que seu celular seja hackeado e rastreado
- Alto consumo de dados móveis
O aumento no uso de dados móveis é um forte indicativo de que o celular pode estar sendo rastreado. Isso porque aplicativos espiões usam a Internet para enviar informações sobre a vítima ao hacker, fazendo com que a cota de consumo de dados seja ultrapassada.
Sendo assim, caso desconfie de invasões ao aparelho, acesse as configurações dele e busque por “dados móveis” para conferir uma lista ordenada com os apps que mais consomem dados. Picos repentinos no gráfico podem indicar atividades de espionagem e rastreamento.
- Queda drástica da bateria
Embora não seja um fator determinante, o rápido consumo da bateria pode ser outro indício de que um celular foi hackeado e está sendo monitorado por terceiros. Se você passa horas no YouTube ou mantém o brilho da tela no nível máximo, por exemplo, a queda acentuada da carga certamente está relacionada ao modo de uso do smartphone.
Por outro lado, se você estiver usando o celular como de costume e a bateria acabar em poucas horas, é possível que o telefone esteja infectado. Ao executarem ações como download de apps maliciosos e comunicação com servidores de comando e controle em segundo plano, malwares e spywares contribuem para a redução drástica da vida útil da bateria. Portanto, vale a pena verificar o que está consumindo a energia do seu aparelho acessando as configurações e pesquisando por “bateria”.
- Envio ou recebimento de mensagens desconhecidas
Celulares infectados com ransomwares, classe de malware que sequestra os dados da vítima e cobra quantias em bitcoin pelo resgate, por exemplo, são capazes de acessar a lista de contatos do usuário e enviar, sozinhos, mensagens por SMS ou WhatsApp. Em geral, os recados usam ofertas promocionais ou pornografia para levar novas vítimas a clicarem em links maliciosos.
Além disso, cobranças de despesas inesperadas são outro indício de que o aparelho foi infectado com vírus. Os agentes maliciosos enviam mensagens de texto para números de serviços premium, que tarifam a conta telefônica. É provável que os “recibos” dessas transações fraudulentas apareçam na relação de mensagens SMS recebidas.
- Superaquecimento
Além de acarretar custo extra de dados e consumo da bateria, aplicativos espiões podem provocar o superaquecimento do aparelho. Em alguns momentos específicos, como quando abrimos jogos pesados ou há muitas atividades sendo executadas ao mesmo tempo, o processador do celular eleva a frequência de trabalho, o que pode causar aumento da temperatura. No entanto, se o telefone está mais quente que o normal em momentos de repouso, algo pode estar acontecendo. Portanto, fique atento a mais esse sinal, pois ele pode indicar que o seu celular foi grampeado e está sendo rastreado por alguém.
- Aplicativos suspeitos
Notou algum aplicativo que você não lembra de ter instalado no celular? Esse é mais um indício de que o aparelho foi hackeado e está sendo espionado. Porém, antes de tirar conclusões precipitadas, consulte o histórico de downloads da loja correspondente ao sistema operacional para conferir se o app foi mesmo baixado ou não — lembre-se que os aplicativos instalados com arquivos APK, no caso de celulares Android, não são registrados na lista da Google Play Store.
Em seguida, faça uma pesquisa na Internet sobre o app em questão e veja o que especialistas em tecnologia e outros usuários dizem sobre ele. Se continuar suspeitando da origem da aplicação ou confirmar seu caráter malicioso, é melhor apagá-la do smartphone. Vale ressaltar, no entanto, que o spyware pode ter se escondido em outros diretórios.
- Publicidade saltando na tela
Anúncios pop-up são um dos indícios que mais ajudam a saber se o seu celular foi contaminado por malwares e está sendo rastreado/monitorado por alguém. Alguns deles são capazes de gerar propagandas que “saltam” na tela durante o uso comum do celular e convidam o usuário a executar diferentes ações, que podem levar à contração de mais vírus. Às vezes, esses pop-ups maliciosos podem vir até sob forma de avisos do sistema.
- Ruídos de fundo
Por último, se você começar a notar ruídos de fundo, como beeps ou até mesmo vozes em ligações telefônicas, saiba que é provável que um terceiro esteja gravando a chamada. Barulhos durante a reprodução de áudios também são um sinal de que o telefone pode ter sido invadido. Neste último caso, é importante verificar se o aparelho apresenta algum defeito de hardware.
- Como se proteger e evitar que seu celular seja hackeado e rastreado
Boa parte dos malwares espiões é contraída a partir de ataques de phishing. Promoções “boas demais para serem verdade”, e-mails falsos de instituições financeiras, mensagens SMS de prêmios e convites para instalar aplicativos são algumas das iscas mais usadas para atrair vítimas a endereços eletrônicos contaminados. Sendo assim, por mais que o remetente seja um amigo ou conhecido, nunca clique em links que você não sabe a origem ou procedência.
Outra recomendação importante é evitar baixar aplicativos de fontes externas, os chamados APKs. Não há como garantir a integridade de um app desenvolvido por terceiros: é possível que o software tenha sido modificado sem que o desenvolvedor saiba para interceptar dados e infectar o aparelho do usuário, já que o processo de distribuição da aplicação se dá por meio de lojas independentes, sem as mesmas garantias que o espaço oficial da Google Play Store oferece aos usuários de Android.
Por fim, para reforçar a proteção contra invasores, vale também instalar um antivírus no seu smartphone. O TechTudo preparou uma lista com as melhores opções para Android. Além dessas orientações, procure fazer backups regulares dos seus arquivos, seja na nuvem ou em um dispositivo externo. Ainda assim, se o aparelho for infectado, talvez seja necessário formatá-lo e restaurar as condições de fábrica para remover por completo o spyware.
Entendeu como saber se o seu celular foi grampeado e está sendo rastreado e monitorado? Fique atento aos sinais apresentadas nessa matéria e, principalmente, siga as dicas para se proteger e resolver esse tipo de problema.
Via: Fox News e Tech World
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